segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Quem nunca se engasgou com a bala Soft? Comigo foi pior, eu quase morri!


Alguém se lembra da bala Soft?

Talvez a geração atual não conheça. E quer saber, não está perdendo nada!

A minha geração enfrentou de tudo nas décadas de 80 e 90! Mertiolate que ardia, ralar os joelhos, arrebentar o dedão do pé jogando bola e essa bala "assassina" que quase custou a minha vida quando era criança!

Eu tinha 02 anos de idade quando esse episódio aconteceu. Tenho alguns "flashs" na memória sobre isso mas me baseio na história que a minha mãe conta. E se ela conta para todo mundo essa versão mesmo sem eu me lembrar dos fatos por ser criança, mãe dificilmente diz mentiras, não é mesmo?

A imagem pode conter: 2 pessoas
Minha mãe e eu na praça central de Matinhos (PR) em um passeio de férias

Quando meu pai trabalhava (hoje ele é aposentado), ele sempre me trazia doces ou alguma coisa para eu comer. Esse costume eu também pratico com a minha filha já que um pai ou mãe que se preze, sempre procura dar o melhor para os filhos.

E um dos doces que ele comprava para mim eram as balas Soft. Naquela época, os meus pais já tinham a noção do "perigo" que aquela bala podia proporcionar a mim e por este motivo quando eu queria uma bala, eles a quebravam com um martelo (isso mesmo, um MARTELO) para fazer pedaços menores antes de eu comer.

Pois bem, num certo dia, eu estava vendo TV tranquilamente na sala e minha mãe resolveu lavar roupa naquele dia. E naquele monte de roupa que ela levou para a lavanderia, estava uma calça que o meu pai usava para trabalhar e de dentro do bolso da calça caiu uma bala Soft próximo de onde eu estava (a minha mãe não viu a bala cair).

Eu, na minha inocência de criança, vi a bala e resolvi comê-la sem falar com a minha mãe e sem pedir para quebrar com o martelo. Obviamente, a bala ficou presa na minha garganta e eu não podia fazer nada.

Graças a Deus, naquele dia, a minha mãe resolveu lavar mais algumas peças de roupa e veio para o quarto (a sala onde eu estava ficava no caminho até o quarto) buscá-las. Quando ela me viu, eu já estava roxo por não conseguir respirar. No desespero, a minha mãe me deu vários tapas nas costas na tentativa de me fazer cuspir a bala ou então engoli-la mas a bala não saía e não "descia".

Ao perceber que os tapas nas costas não estavam dando resultado, a minha mãe enfiou dois dedos na minha garganta, fazendo eu engolir a bala "na marra". Eu me assustei, naturalmente, e por alguns dias, eu me alimentava com dificuldade devido ao que aconteceu, mas felizmente eu me recuperei e aqui estou para lhe contar essa história.

Quando o meu pai chegou em casa, levou uma baita bronca da minha mãe por ter "esquecido" a bala no bolso da calça mas felizmente, episódios como esse não se repetiram mais!

Certas "aventuras" que a minha geração viveu, a geração de hoje jamais viverá!

Obrigado pela leitura e pela atenção!



Nenhum comentário:

Postar um comentário